27 de novembro de 2009

Algo...




Há algo no teu rosto, nesse teu olhar que me faz ter vontade de te abraçar, e algo em ti, na tua maneira de ser que me faz recusar as tuas carícias. Não estou bem com nem sem ti, já não sei expressar o turbilhão de sentimentos que estou a viver e reviver vezes sem conta, sem chegar a uma conclusão. Apenas sei, que me encontro no meio de um ciclo e que o meu maior receio é de me viciar, sei que me fazes mal, mas há algo que me prende a ti, de forma subtil na qual não tenho controlo.
Quero-te quando não te tenho, e afasto-te quando te posso ter.

20 de novembro de 2009

"amizade" de uma vida


E mais um dia, observando daquela pequena janela, a única ligação intacta de uma amizade (in)condicional arruinada, Helen seguia cuidadosamente os passos de Carol. Esta inconsciente preocupação, nunca abandonou nem a mente nem o coração de Helen, quando aquela que já tinha sido um pilar nessa vida tortuosa se isolava no seu mundo de quatro paredes. Era nesses instante que ambas sentiam o aperto sufocante e incontrolável no peito, pois Carol sempre optava pela porta para sair do seu refúgio mesmo sabendo que alguém a espera daquela pequena janela.
Helen, como se é de esperar, tenta continuamente diminuir a distância que insiste em ferir as memórias de duas vizinhas aliadas como irmãs. Ela sofre em silêncio na inútil esperança de que tudo volte atrás, onde essas duas crianças se divertiam, sofriam, caiam e se levantavam juntas. Embora nenhuma soubesses ao certo o que acontecera para tal afastamento, a verdade é que tudo e nada dependia delas, a própria vida as separara, tudo fizeram para superarem esses obstáculos e nada fazem para tentar remediar o que correu mal. Nem Helen aparece do outro lado da porta, quando Carol se prepara para secar as lágrimas, respirar fundo e enfrentar a vida. Nem Carol, é capaz de engulir o seu orgulho e agarrar a mão estendida à sua janela, dia e noite.
A vida passa, seus lares envelhecem com elas, e a ambas espera silenciosa e estupidamente que uma delas dê o primeiro passo.

14 de novembro de 2009

Images

I always tried not envolved for you, but I can´t forget: your fingertips across my face, when my hair swaying in the wind. Images!
I never wanna see you unhappy, I thought you did the same for me
Goodbye, my almost lover
Godbye, my hopless dream
I'm trying not to think about you, but I can't forget these images: your sweet smile when I looked at for you, when you left and kissed my lips.
Goodbye, my luckless romance
But I still can't turn my back on you
Should I know that you broke my heart? Almost lovers always do
These images pass in my mind, and I just wish to come back behind, therefore the only remain me are these images like beautiful memories.
Was my fall, I waited more than what I must, and I finish leaving hurt, but I leave to escape a sigh when I remmenber these images.
I only to ask for you say godbye now. Please, don't walk right and out of my life, so that I can of fantasize with these memories.

pequeno pensamento

Por vezes aquilo que mais desejamos torna-se o mais distante de se realizar, e acaba por ser substituído por algo que nunca imaginamos, mas quando o que realmente desejamos é demasiado especial, deixa-nos um vazio angustiante não dando oportunidade ao que poderá chegar!