27 de dezembro de 2009

Não (me) esqueças


Passei atenta pela rua , mais uma vez na esperança de te ver, e isso tornou-se um habito difícil de apagar. Ainda espreito por janelas e portas entreabertas ansiosa, mas a cada dia que passa parece ser mais improvavel que isso aconteça, mas o subconsciente percegue-te em vao.
E sem contar passas tu, sorris mas continuas, basta para que me sinta estupidamente feliz, para acelarar este coraçao tão frágil.

Quando me apercebo ja tu foste embora, levando contigo parte de mim, do meu chao, e deixas-me uma nova cicatriz e o peso do teu mundo nas costas.

Quero seguir em frente, mas cruzo sempre o teu futuro, com medo que me torne num passado que desprezas. Ainda temos muito que aprender um do outro, e so sera possivel faze-lo juntos, acredito sinceramente de sermos capazes. Guardo tudo de bom, o mal ja la vai, nao ha como guardar recentimentos, pois nunca me arrependerei de um dia ter-mos sido felizes. Talvez o tempo ou as condiçoes nao fossem as certas, talvez um dia voltaremos atras num capítulo, mas o agora é bem diferente. O agora é uma construçao de algo novo, de uma felicidade com um travo amargo mas necessario, por isso recorda tudo com carinho, hoje abraçamos um novo sentido para tudo aquilo que sentimos, amanha será melhor.

Nunca te esquerei, beijo

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